Discussão sobre a inclusão escolar, e a utilização das mídias para aluno com necessidades especiais
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quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Sessão de cinema para Cegos
Sessão de cinema para cegos mexe com a imaginação dos que não podem enxergar
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O roteiro da vida de quem perdeu a visão pode ser muito rico em experiências e emoções.
Alguns brasileiros viveram neste sábado uma experiência rara. Uma sessão de cinema capaz de levar todo o encanto de uma história para quem não consegue enxergar.
Desperta sensações, provoca a imaginação e faz o espectador mergulhar num universo de sonhos como mostra a repórter Graziela Azevedo.
O roteiro da vida de quem perdeu a visão pode ser muito rico em experiências e emoções.
“Eu fiz o magistério, psicologia e faço pós-graduação em psicanálise”, conta a professora Regina Célia.
E eles querem sempre mais, novas oportunidades e experiências.
“Meu sonho é entrar no cinema como você. Assistir e entender”, diz Abrão André.
Mas hoje a pipoca estava garantida e a compreensão do filme também. Num tipo de sessão ainda rara no Brasil o filme ganhou o recurso da audiodescrição.
Para dar a quem não enxerga a oportunidade de viver a experiência de um filme é preciso escrever mais um roteiro para a mesma história, um trabalho profissional capaz de ampliar ainda mais a grandeza do cinema.
“A descrição tem que ser feita inserida entre os diálogos para não sobrepor. A gente faz um estudo e monta um roteiro de audiodescrição. A gente tem que dar a descrição física dos personagens, o cenário, se é dia, se é noite”, conta Livia Mota.
E assim com tanta riqueza a ansiedade para conhecer a história de Chico Xavier era enorme.
E quando as luzes se apagaram a mágica aconteceu. A bela história de Chico Xavier, cheia de lutas, superações e amor estava toda lá. Cada um a seu modo, todos puderam ver.
“A gente vai completando na mente da gente, a imagem com o som”, diz uma mulher.
“A gente cria a nossa imagem. A gente cria o momento e completa o aproveitamento total”, conta um homem.
Fonte: Jornal Nacional Enviado pelo usuário assistiva, no dia 06/08/2010
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O roteiro da vida de quem perdeu a visão pode ser muito rico em experiências e emoções.
Alguns brasileiros viveram neste sábado uma experiência rara. Uma sessão de cinema capaz de levar todo o encanto de uma história para quem não consegue enxergar.
Desperta sensações, provoca a imaginação e faz o espectador mergulhar num universo de sonhos como mostra a repórter Graziela Azevedo.
O roteiro da vida de quem perdeu a visão pode ser muito rico em experiências e emoções.
“Eu fiz o magistério, psicologia e faço pós-graduação em psicanálise”, conta a professora Regina Célia.
E eles querem sempre mais, novas oportunidades e experiências.
“Meu sonho é entrar no cinema como você. Assistir e entender”, diz Abrão André.
Mas hoje a pipoca estava garantida e a compreensão do filme também. Num tipo de sessão ainda rara no Brasil o filme ganhou o recurso da audiodescrição.
Para dar a quem não enxerga a oportunidade de viver a experiência de um filme é preciso escrever mais um roteiro para a mesma história, um trabalho profissional capaz de ampliar ainda mais a grandeza do cinema.
“A descrição tem que ser feita inserida entre os diálogos para não sobrepor. A gente faz um estudo e monta um roteiro de audiodescrição. A gente tem que dar a descrição física dos personagens, o cenário, se é dia, se é noite”, conta Livia Mota.
E assim com tanta riqueza a ansiedade para conhecer a história de Chico Xavier era enorme.
E quando as luzes se apagaram a mágica aconteceu. A bela história de Chico Xavier, cheia de lutas, superações e amor estava toda lá. Cada um a seu modo, todos puderam ver.
“A gente vai completando na mente da gente, a imagem com o som”, diz uma mulher.
“A gente cria a nossa imagem. A gente cria o momento e completa o aproveitamento total”, conta um homem.
Fonte: Jornal Nacional Enviado pelo usuário assistiva, no dia 06/08/2010
domingo, 8 de agosto de 2010
Inclusão e Tecnologias Assistivas
Introdução ao Conceito de Tecnologia Assistiva.
Rita Bersch*1 e José Carlos Tonolli*2.
O que é Tecnologia Assistiva?
Conceito.
Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e conseqüentemente promover Vida Independente e Inclusão.
É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey in Assistive Technologies: Principles and Practices, Mosby - Year Book, Inc., 1995).
O termo Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado em 1988 como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana conhecida como Public Law 100-407, que compõe, com outras leis, o ADA - American with Disabilities Act. Este conjunto de leis regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam.
Nele, a Tecnologia Assistiva se compõe de Recursos e Serviços. Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob-medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.
Recursos.
Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.
Serviços.
São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.
Os serviços de Tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas.
No Brasil, encontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como "Ajudas Técnicas", "Tecnologia de Apoio", "Tecnologia Adaptativa" e "Adaptações".
Rita Bersch*1 e José Carlos Tonolli*2.
O que é Tecnologia Assistiva?
Conceito.
Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e conseqüentemente promover Vida Independente e Inclusão.
É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey in Assistive Technologies: Principles and Practices, Mosby - Year Book, Inc., 1995).
O termo Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado em 1988 como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana conhecida como Public Law 100-407, que compõe, com outras leis, o ADA - American with Disabilities Act. Este conjunto de leis regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam.
Nele, a Tecnologia Assistiva se compõe de Recursos e Serviços. Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob-medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.
Recursos.
Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.
Serviços.
São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.
Os serviços de Tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas.
No Brasil, encontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como "Ajudas Técnicas", "Tecnologia de Apoio", "Tecnologia Adaptativa" e "Adaptações".
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